POR VOCÊ OU PELOS OUTROS?

Coluna Semanal!

Ingressamos em mais uma semana, e prestes a entrar no último mês do primeiro semestre do ano, e trago a sua memória, os planos que você afirmou que colocaria em prática em 2024. Como estão? Dando certo? Tudo se encaminhando ou o riso sem graça chegou pra tentar justificar o injustificado?

Se tudo está dentro do planejado, ótimo. Siga o plano, porque o caminho do sucesso depende de disciplina e foco para chegar onde se espera. Se as coisas não estão na velocidade que você imagina, o importante é não parar, afinal, interferências sempre aparecem pra nos desviar do objetivo. Agora, se o que você gostaria de fazer, ficou cravejado no mundo do maravilhoso dos sonhos impossíveis, precisamos entender os motivos de não saírem do papel.

É curioso como gostamos de planejar, sonhar e imaginar, mas temos dificuldades em começar, e quando começamos, o grande problema, é terminar o que começamos. É um tal de chuta o balde, pega o balde, que fico me imaginando o número de pancadas que esse balde já deve ter levado.

Não pense que estou acima do bem e do mal, estou com um livro que está pela metade na mochila, uma arrumação que está por fazer em casa, uma minirreforma prometida, e uma lista de atividades inacabadas que gostamos de colocar embaixo do tapete. Por outro lado, continuo escrevo neste estimado blog, sigo me cuidando, que sem muitos detalhes, em breve, haverá sinais...

Brincadeiras à parte, alguns planos fazemos acontecer, enquanto outros vão pegando poeira em nossa lista imaginária. Sabe aquela pessoa que tem capacidade para abrir seu próprio negócio, mas ela prefere trabalhar para um patrão que nem sabe o valor do funcionário que tem? O patrão exige que cumpra o horário, que faça hora-extra, siga todas as normas e procedimentos, enquanto ele segue à risca, mas não teria o mesmo comprometimento com o próprio negócio, preferindo o pouco certo, a navegar nas incertezas das possibilidades.

Não estou advogando pelo empreendedorismo, tampouco criticando quem tem patrão, mas as causas de não fazer o que planejamos, pode estar associada a falta de prioridade, ao medo ou até mesmo a protelação. Só que muitas vezes, estamos mais comprometidos com o outro, do que com nós mesmos. Você já deve ter presenciado alguém perguntando a um pai ou uma mãe, se ele morreria por um filho, mas a pergunta de hoje é: Você viveria por ele?

Seus filhos, podem ser seus sonhos, mas deixamos a vida passar, acreditando que o momento certo irá chegar, que os sonhos vão ser realizar, mas o tempo passa e quando você percebe, tá no final da linha e talvez não haja mais tempo para recomeçar ou se reinventar.

Conheço pessoas que estão planejando de mudar de carreira com mais de cinquenta, enquanto conheço jovens que encaram seus trabalhos como verdadeiros purgatórios que eles precisam passar, para purificar suas almas.

Felicidade tem mais haver com o caminho, e enquanto você passa por ele, você está fazendo isso por você ou pelos outros? Podem ser momentos de felicidade ou tristeza, quem está vivendo é você. Não espere fique esperando o reconhecimento alheio, sabe porquê? Porque até quando você faz pelo outro, na verdade você está fazendo por você. As consequências de suas escolhas, são todas suas.

Tiago Silveira Machado

Professor da Universidade de Pernambuco – Campus Salgueiro

Analista da Economia Local (Salgueiro/PE)

 

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Professor Tiago Machado

Tiago Silveira Machado, Eng. de Produção Mecânica, com Mestrado em Eng. de Produção e cursando doutorado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental. Trabalhando como Professor da Universidade de Pernambuco - Campus Salgueiro.

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