“Histórias de Cabeceiras” resgata 48 contos populares, enquanto “Poetisas do Pajeú” destaca a força das mulheres na poesia do sertão
O projeto cultural Sertão Sem Nó lança, entre 24 de novembro e 18 de dezembro de 2025, duas séries originais em formato ampliado e definitivo no feed de seu podcast homônimo: “Histórias de Cabeceiras” e “Poetisas do Pajeú”. As produções, veiculadas pela Rádio Frei Caneca FM no primeiro semestre de 2025, chegam às plataformas de áudio em versões completas, com textos integrais transcritos, descrições dos blocos como recurso de acessibilidade e uma nova etapa de circulação nacional e internacional.
Os episódios estreiam sempre às 4h da manhã, começando pelos programas de “Poetisas do Pajeú”. As duas séries contam com patrocínio master do Edital da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) 2024, da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco (Secult-PE).
Ao todo, serão 24 episódios, sendo 12 de Histórias de Cabeceiras e 12 de Poetisas do Pajeú, publicados diariamente. As duas séries integram o ecossistema criativo do Sertão Sem Nó, projeto idealizado pelo jornalista e cineasta pernambucano Jefferson Sousa e dedicado à preservação e difusão das culturas populares dos sertões nordestinos em múltiplas linguagens, como podcasts documentais, filmes, jogos digitais, animações, pesquisas, oficinas e ações formativas.
Acumulando dezenas de prêmios e reconhecimentos nas áreas de cultura, memória e audiovisual, entre os quais o 10º Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho, ofertado pelo Governo de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), e o Best Screenplay do Viva Film Festival 2019, na Bósnia, o Sertão Sem Nó reúne também atuações e uso de seus conteúdos em escolas, universidades, rádios públicas e eventos culturais de mais de 20 países, consolidando-se como um dos mais importantes projetos contemporâneos de salvaguarda da cultura popular nordestina.
A chegada das séries na íntegra às plataformas de áudio por streaming amplia o acesso às narrativas, aproximando-as ainda mais de ambientes educacionais, familiares, acadêmicos, rádios e demais manifestações comunitárias de comunicação, além, é claro, de ouvintes de todas as regiões do Brasil.
