Curta-metragem pernambucano une dança à caatinga
Filme tem incentivo do Funcultura e tem imagens, sons e performances no Rio São Francisco
Com performances corporais do bailarino Pedro Lacerda em plena caatinga ou no Rio São Francisco e em paisagens urbanas, o curta-metragem “Território Pulsante” traz várias perspectivas sobre o bioma Caatinga, único no mundo. As gravações foram feitas com equipamentos e câmera especiais, com resolução em 6k, padrão na indústria cinematográfica e superior ao já conhecido 4k.
Com imagens, sons e performances no Rio São Francisco, num serrote em meio à caatinga ou em cenários urbanos comuns aos ribeirinhos, o curta-metragem é construído com signos da fauna e da flora regional. “É um retrato de como vemos, entendemos e sentimos este bioma. E não é só sobre a Caatinga, é também sobre quem está nela e como a partir dela produz sua arte, seus movimentos e como isso faz tudo pulsar”, explica o diretor caatingueiro Wllyssys Wolfgang.
Para o artista Queer caatingueiro, Pedro Lacerda, a produção o fez experimentar caminhos diversos dentro da sua arte, que já é essencialmente regional. “Várias visões sobre a caatinga vão convergindo, inclusive a do diretor com a minha enquanto performer, desde os movimentos e figurinos até a maquiagem. São elementos, signos e características que surgem em meus trabalhos, tudo inspirado no que possuímos e vivenciamos aqui na Caatinga.
SOBRE O 6K – Na gravação do curta-metragem foram empregadas técnicas em 6k – resolução superior ao já popular 4k – a partir de equipamentos e câmera especiais que permitem uma maior nitidez e fidelidade às cores captadas, provocando uma experiência ainda mais favorável em telas gigantes, se for o caso.
“Embora seja uma produção curta, testar e utilizar essa tecnologia aqui nos permite estar no topo de produções nacionais, quiçá internacionais, disputando e apresentando nossas narrativas em qualidade como o mercado audiovisual já exige, seja para TVs ou streamings, seja para as telonas[salas de cinema],” comemora Wllyssys Wolfgang.
EXIBIÇÃO – O curta-metragem ficará disponível gratuitamente no streaming “CineCaatinga.com.br”, que já possui mais de 100 produções gravadas no semiárido brasileiro ou de produtores(as) pertencentes à região, que reúne 1262 municípios, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
