E-books da Companhia Editora de Pernambuco estão em alta

A faixa etária do público consumidor também está mudando

Os e-books estão cada vez mais populares na estante digital dos leitores. Com a Cepe não tem sido diferente. Só para ter ideia, de janeiro a maio de 2021 houve um aumento de mais de 50% nas vendas e 120% da receita, quando comparado ao mesmo período de 2020.

A faixa etária do público consumidor também está mudando. Se antes a maioria dos que escolhiam o formato era de pessoas entre 14 a 30 anos, agora leitores com mais de 40 têm escolhido e-books como livro de cabeceira. Mas os jovens ainda são os que mais preferem a leitura digital, representando 60% das vendas, enquanto os quarentões ficam com os outros 40%.

Segundo o supervisor de mídia da Cepe, Rodolfo Galvão, em 2020 foram vendidos 22.719 livros digitais. Em 2021 já foi ultrapassada a marca dos 30 mil. Para ele, as ações gratuitas realizadas pela Cepe para incentivar a leitura durante a pandemia contribuíram para popularizar o formato. “Com a gratuidade de alguns produtos, houve uma busca melhor por outros produtos de gênero literário semelhante”, explica Rodolfo. 

“Esse crescimento da venda de e-books tem sido notado no cenário brasileiro e também dentro do escopo da Cepe Editora desde antes da pandemia, mas acelerou e amadureceu nesse período. Há leitores mais consolidados, que só leem em formato digital, outros que consomem também o físico em paralelo. Comemoramos muito essa marca que atingiu já tão cedo em 2021 e pretendemos continuar seguindo nesse crescimento”, declara o editor da Cepe, Diogo Guedes. 

Na lista dos dez mais vendidos títulos da Cepe, A emparedada da Rua Nova (Carneiro Vilela) segue na frente de Viagem ao Brasil (Peter Hansen), Uma literatura nos trópicos (Silviano Santiago), Talvez precisemos de um nome para isso (Stephanie Borges), Um espião silenciado (Raphael Alberti), João Cabral de ponta a ponta (Antonio Carlos Secchin), o jornal literário Pernambuco, Literatura, meu fetiche (Italo Moriconi), Fisiologia da composição (Silviano Santiago), e Barléu: História do Brasil sob o governo de Maurício de Nassau.

O editor do Pernambuco, Schneider Carpeggiani, ressalta a agilidade com que a publicação digital chega ao leitor, e a democratização do jornal literário, que passou a ser disponibilizado mensalmente para o público avulso, por meio de e-book, desde maio de 2021. “A distribuição de livros e revistas no Brasil é um problema, sobretudo pelos pontos de venda num país de dimensão continental como o nosso, tendo em vista também o fechamento de vários pontos desde o começo da pandemia. A versão em e-book do Pernambuco é uma maneira de chegar de forma democrática a todo o país sem o compromisso da assinatura. E dessa forma também conseguimos vender o jornal para leitores de língua portuguesa que não são residentes no Brasil”, declara Schneider.

Diogo destaca ainda a diversidade de gêneros literários no catálogo da Cepe como atrativo aos leitores. “Pelos títulos mais procurados, percebemos uma diversidade de interesses: narrativas de ficção, obras históricas, ensaios sobre literatura e livros de referência. A diversidade do catálogo da Cepe atrai os leitores”, ressalta Diogo. 

Os e-books da Cepe podem ser adquiridos no site cepe.com.br/lojacepe

Tags:
pernambuco
Author
Thiago Lima

Thiago de Lima Silva, natural de Salgueiro-PE, tem 31 anos. Iniciou no Rádio aos 17 anos de idade.

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