A etapa nacional ocorrerá entre os dias 8 e 10 de novembro, em João Pessoa (PB).
A equipe 'Harry Pointer e o Segfault Secreto', da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), ficou na 21ª colocação, entre 847 times de 220 instituições, na primeira fase da Maratona de SBC de Programação, realizada no dia 31 de agosto, classificando-se para a Final Brasileira. A maratona é promovida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e reúne estudantes de graduação e início de pós-graduação em áreas relacionadas à computação, como ciência da computação, engenharia de computação, sistemas de informação e matemática, entre outras. A etapa nacional ocorrerá entre os dias 8 e 10 de novembro, em João Pessoa (PB).
O docente do Colegiado de Engenharia da Computação, Marcelo Santos Linder, técnico da equipe, e três discentes do curso de Engenharia da Computação, Alan Pinho, Gerson Macedo e Yago Guirra, formam a equipe “Harry Pointer e o Segfault Secreto”, que representará a Univasf na final nacional da Maratona de SBC de Programação. A primeira fase da competição contou com dois times da Univasf, que foi uma das 48 sedes regionais da disputa no Brasil. Na final brasileira, serão classificados times para as finais latino-americanas, onde serão selecionados os times que representarão a América Latina no International Collegiate Programming Contest (ICPC), a maior competição de programação universitária do mundo.
O objetivo da Maratona de SBC de Programação é estimular nos alunos a criatividade, a colaboração em equipe, a busca por inovações em software e a habilidade de solucionar problemas em situações de pressão. Os times são compostos por três estudantes, que tentarão resolver, durante cinco horas, o maior número possível de problemas fornecidos. A equipe vencedora é aquela que consegue criar soluções de programação para a maior quantidade de desafios no menor tempo possível. “Os competidores devem identificar problemas, projetar testes e construir soluções que sejam aceitas pelos juízes. Os problemas variam em dificuldade, desde os que exigem apenas compreensão até os que demandam técnicas mais complexas”, explica Marcelo Linder, técnico da equipe da Univasf.
“Este evento é a maior competição global de programação de computadores. A equipe participa da maratona desde 2009. Neste período, fomos classificados para a final brasileira 10 vezes. Neste ano, conseguimos nosso maior feito histórico, classificando-nos em 21º lugar e ficando à frente de instituições com grande tradição na área de programação”, ressalta Linder.
Yago Guirra, estudante do 4º período, participou da primeira fase da competição no ano passado em outra equipe e está feliz por ter se classificado para a fase final este ano. “É gratificante, o resultado foi bastante significativo. Estar no trio com Alan e Gerson é uma oportunidade única de aprendizado, graças a toda a experiência de ambos. Além disso, conseguir desempenhar bem na primeira fase dá um 'gás' maior para a próxima. Estamos nos preparando, e é certo que daremos o nosso melhor”, declara Yago.