Repórter fotográfico Gilson Pereira abre hoje exposição “Travessias: da Caatinga ao velho Chico “
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As belezas do Sertão do São Francisco, do lado pernambucano, são um espetáculo à parte a qualquer dia do ano – faça sol ou chuva, seja dia ou noite. A ponte Presidente Dutra, os ângulos magníficos às margens do Velho Chico e as surpresas ribeirinhas, de um lado. Do outro, a caatinga com sua flora nativa esbanjando as belezas abençoadas pela natureza divina. Imagens desses e outros cenários da região, ilustram a exposição fotodigital Travessias: Da Caatinga ao Velho Chico que o fotógrafo/curador Gilson Pereira estará lançando neste dia 22 de abril, a partir das 20h em sua conta do Instagram: @gilson.fotografias.
A exposição faz parte dos projetos aprovados no final do ano passado através da Lei Aldir Blanc de Cultura, do Ministério da Cultura. Gilson Pereira é fotógrafo desde 1996 pela Academia Brasileira de Artes. Iniciou sua trajetória como repórter fotográfico na década de 1990 e trabalhou em vários jornais da região de Petrolina e Juazeiro (BA) a exemplo do Diário da Região e Gazzeta. Também assino imagens jornalísticas como free-lancer para o Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco, de Recife, e para o Correio da Bahia e jornal A Tarde, de Salvador.
“Travessias” é a segunda exposição produzida pelo fotógrafo em duas décadas de carreira. Nessa, ele mirou a câmera para além dos ângulos que a natureza lança ao olhar desatento de muitas pessoas comuns. Gilson, com sua câmera armada e o flash de prontidão, conseguiu captar narrativas matinais, vespertinas e noturnas que só a fotografia consegue expor.
A navegação do São Francisco, as brincadeiras dos meninos ribeirinhos, a Ponte Presidente Dutra e sua iluminação noturna, o pescador ao pôr do sol, a travessia das barcarolas em sua plenitude, os vaqueiros afoitos pelas trilhas da caatinga e a linearidade da orla de Petrolina com seus prédios em expansão urbana. “Na verdade, é uma exposição temática que trata das travessias em suas várias formas, não somente no sentido andar, mas das mudanças das coisas registradas na região”, observa Gilson Pereira. Ao todo, a exposição disponibiliza 20 imagens na rede social do fotógrafo.
