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Coluna Semanal!

E quando a gente menos imagina, se depara com o mês de dezembro mais uma vez. Parece que foi um dia desses que começamos um ano que o seu primeiro dia foi numa segunda, e todos os presságios apontavam que esse seria um ciclo de muito trabalho. Entretanto, vale ressaltar que muito trabalho não significa muito resultado.

Um dia desses, alguns alunos pediram para considerar o esforço de terem enviado suas atividades no prazo. Em outras palavras, eles queriam a bonificação por terem cumprido suas obrigações. O pior, é que eles se revoltaram com o fato de que não premio ninguém por esforço, mas por resultado.

Sempre que leciono para novas turmas, no início do período eu deixo claro que o meu papel é de deixá-los numa zona de desconforto nas minhas disciplinas. O papel do desconforto é de levá-los a um novo caminho do que normalmente estão acostumados. O grande desafio na sala de aula está relacionado a necessidade de refletirem sobre o que estão fazendo.

Fórmulas e contas se tornam fáceis, a partir do momento em que você aprende o método mais adequado de calcular. Difícil mesmo, é entender o que fazer depois da conta. Esse treino é um pouco mais complicado, mas é recompensador saber que mesmo sob protestos e reclamações, eles começam a trilhar caminhos que até então eles não enxergavam, pois, a lupa da decisão começa a fazer sentido nas suas mãos.

Acho engraçado como os defensores do patrono da educação, defendem uma educação crítica, mas acabam por vezes, esquecendo de passar pela primeira etapa, que se refere a ensinar. Você só critica o que entende, você só entende o que aprende, fora disso, é pura demagogia e repetição.

Mas se critico, tenho que criticar concordando, senão, rapidamente serei chamado de golpista, racista, facista, nazista, comunista, talvez até de taxista. Junto dos novos atributos, podem vim alguns fóbicos, que pode ser até gordofóbico. Só que por não entenderem, não percebem que fobia está relacionado ao medo, e que na verdade, o termo mais adequado seria intolerância a determinado contexto, seja ela de gênero, religiosa ou partidária.

A verdade é que entramos no último mês do ano, e aos que se dispuseram a aprender, tiveram uma ótima oportunidade de crescer em 2024. Por outro lado, aos que não perceberam, estavam apenas tagarelando e repostando o que alguém sempre entregava como notícia da vez, o tempo passou e provavelmente você está pior do que o começo do ano.

Muitos podem achar que estão na mesma, mas assim como o Carpinteiro disse que, quem não junta espalha, analogamente posso afirmar que, quem não cresce, míngua. E mesmo que você não concorde com o que eu falo, acreditando que as coisas só estão como são, na prática, você só deixou passar mais um ano, sem perceber que só deixou a vida te levar.

Erros e acertos fazem parte da vida, vitórias e derrotas estarão sempre presentes. O que não podemos esquecer é que o tempo voa, e numa vida de aprendizados, podemos influenciar os outros a fazerem as melhores escolhas. Assim, nesse dia 2 de dezembro, parabenizo minha mãe pelos seus 73 anos de conquistas e vitórias. Por mais que o tempo passe, o grande tesouro da vida não tem preço, e pra mim, meu grande tesouro é a minha família.

Tags:
semanal coluna
Author
Thiago Lima

Thiago de Lima Silva, natural de Salgueiro-PE, tem 32 anos. Iniciou no Rádio aos 17 anos de idade.

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