Dos 16 tipos de imunizantes disponíveis no SUS para aplicação até o segundo ano de vida, 12 ultrapassaram as porcentagens de 2023 no estado
ODia da Infância foi celebrado em todo mundo no último sábado (24). A data, instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), promove a reflexão sobre as condições de vida e os direitos das crianças e a vacinação é uma dessas garantias. Em 2024, de acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da Saúde, nove vacinas aplicadas até o segundo ano de vida das crianças já superaram os números do ano passado em todo o país.
Em Pernambuco, houve um aumento na cobertura vacinal para 12 dos 16 imunizantes do calendário de vacinação infantil. Destaca-se a vacina de reforço contra a meningite C, cuja cobertura subiu de 85,25% em 2023 para 104,15% até esta segunda-feira (26). Outros aumentos significativos foram observados na Meningo C, que passou de 85,25% para 100,50%; na Pólio Oral Bivalente, que subiu de 72% para 82,83%; na 1ª dose da Tríplice Viral, que avançou de 85,55% para 91,97%; da 2ª dose, que passou de 56,57% para 66,96%; e na DTP, que cresceu de 73,93% para 79,07%.
Para o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, o aumento da adesão às vacinas possibilita um maior controle das doenças imunopreveníveis no Brasil. “Graças ao Movimento Nacional pela Vacinação, lançado no início de 2023, e da introdução de novas estratégias, como o microplanejamento, que consiste em diversas atividades com foco na realidade de cada local, estamos conseguindo recuperar a confiança nas vacinas e resgatar essa cultura no país”, observa.
Em abril, o Ministério da Saúde identificou um aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em comparação a 2022. O resultado, observado em todo o país, muda o cenário de queda dos índices vacinais enfrentado pelo Brasil desde 2016.
O atual balanço também corrobora com as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Unicef, que tiraram o Brasil da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas.