A partir deste mês, laboratório expande o sequenciamento genético para arboviroses
O Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) registra avanço no funcionamento e nas tecnologias aplicadas na rotina de prestação de serviços ao Estado e no atendimento à população. Neste mês de novembro, o laboratório expandiu seu trabalho de Sequenciamento Genético de Última Geração (NGS), que consiste na vigilância genômica de amostras positivas dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre oropouche. A técnica laboratorial já era utilizada para o SARS-CoV-2 (Covid-19), e tem o intuito de mapear os genótipos circulantes no Estado, fornecendo informações sobre a origem e a evolução dessas doenças.
“Essa vigilância genômica serve tanto para acompanhar de forma mais detalhada como as doenças vêm se comportando nas regiões do Estado quanto para a tomada de decisões de gestão em saúde. O sequenciamento genético analisa fragmentos de DNA viral, permitindo monitorar linhagens e mutações, o que é crucial para identificar possíveis cepas e prevenir as doenças”, explica a gerente de Biologia Médica do Laboratório Central do Estado, Mayara Costa.
Para garantir a qualidade das amostras, o Lacen capacitou mais de 1.600 profissionais em 41 treinamentos ao logo deste ano, fortalecendo a rede de saúde pernambucana, instalada nas diversas áreas territoriais do Estado, espalhadas pelas 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres).
“Celebramos esse avanço, que é uma contribuição local para a Rede Nacional de Sequenciamento Genético. Nossa proposta é continuar assegurando a qualidade dos serviços e contribuindo com a inovação na assistência à população, permitindo o trabalho cada vez mais preciso e avançado”, destaca a diretora-geral do Lacen-PE, Keilla Paz.