Atualmente, o discente é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (Pibic) da Univasf
Um estudante do 3º período do curso de Gestão Ambiental do Campus Serra da Capivara da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) participou, entre 7 e 31 de julho, de um intercâmbio científico no Instituto Aggeu Magalhães (IAM)/Fiocruz Pernambuco, no Recife. Luiz Pedro Rodrigues de Oliveira realizou uma capacitação que contribuirá para o desenvolvimento de seu projeto sobre a dinâmica populacional de mosquitos do gênero Aedes em pontos estratégicos de São Raimundo Nonato (PI).
A experiência, financiada pela Fiocruz Pernambuco, proporcionou contato direto com técnicas avançadas, como extração de DNA e RNA, PCR para identificação de espécies e de fonte alimentar, além de análises de sequências genéticas e manejo de insetários com mosquitos vetores. Segundo Luiz Oliveira, a vivência teve impacto direto em sua trajetória acadêmica. “Essa experiência contribuiu não apenas para o meu desenvolvimento técnico, mas também para ampliar minha visão sobre a importância da ciência na prevenção e no controle de doenças”, afirmou o estudante.
Atualmente, o discente é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (Pibic) da Univasf, com o projeto intitulado “Avaliação da dinâmica de populações de Aedes sp. em pontos estratégicos de São Raimundo Nonato”, sob a orientação da professora do Colegiado de Gestão Ambiental, Regina Celia da Silva Oliveira. O estudo conta com a parceria da pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Constância Ayres, e o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de São Raimundo Nonato.
O projeto tem como objetivo avaliar a dinâmica populacional de Aedes sp. (termo que engloba diversas espécies de mosquitos) e realizar o monitoramento quantitativo, buscando compreender como as mudanças climáticas vêm influenciando o comportamento reprodutivo desses insetos, especialmente no que diz respeito à oviposição. A proposta é integrar dados de campo e, posteriormente, realizar análises moleculares para obter um panorama mais completo da presença e atividade desses vetores na região, o que pode contribuir significativamente para estratégias de vigilância e controle.
A pesquisa ainda está na primeira etapa, com previsão de continuidade do monitoramento, ampliação da área de coleta e aprofundamento da análise dos dados. A expectativa é que, ainda este ano, sejam iniciadas as análises genéticas, aplicando os conhecimentos adquiridos na capacitação.
“Quando o ambiente acadêmico oferece oportunidades como intercâmbios, capacitações e parcerias com instituições de renome, proporciona não apenas o desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também fortalece a produção científica local e regional. Esses incentivos despertam o interesse dos estudantes pela pesquisa aplicada e contribuem diretamente para a construção de soluções para os desafios da nossa sociedade”, afirmou Luiz, ao destacar a importância do incentivo à pesquisa na Universidade.