Compesa gastou 5 milhões em serviços por causa de descarte incorreto do óleo de cozinha

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A destinação correta do óleo de cozinha é uma atitude simples que evita obstruções nas redes coletoras de esgoto e, consequentemente, o extravasamento nas vias, e ainda contribui com a preservação do meio ambiente. O descarte irregular de óleo de cozinha e gordura na rede de esgoto é uma das maiores dificuldades enfrentadas pela Compesa na operação dos sistemas de esgotamento sanitário, que tem o desafio de combater esse “vilão” com o apoio da BRK, parceiro privado da Companhia no Programa Cidade Saneada. O problema é mais sério do que se imagina. Apenas em 2022, foram gastos quase R$ 5 milhões em serviços de desobstrução de redes coletoras de esgoto, ocasionada pelo lançamento na rede de esgoto do óleo que sai das residências pelas pias, e também pela ausência ou má manutenção de caixas retentoras de gordura em estabelecimentos comerciais, principalmente bares e restaurantes.

Com o objetivo de reverter o alto custo operacional para manter as tubulações de esgoto limpas e em pleno funcionamento, a Compesa e a BRK realizam ações educativas em escolas e comunidades a fim de estimular a participação da sociedade na conscientização sobre os impactos negativos gerados pelo descarte inadequado do óleo, sejam as obstruções nas redes de esgoto, o aumento dos custos de operação dos sistemas ou o prejuízo ao meio ambiente.  Nessa linha de promover a educação ambiental, a Compesa aderiu ao Programa “Mundo Limpo Vida Melhor”, uma parceria celebrada com a indústria ASA desde 2009, que reaproveita o óleo como matéria-prima para fabricação de sabão

Um acordo de cooperação técnica e administrativa foi firmado com a indústria ASA para operacionalizar o programa de coleta de óleo de cozinha, por meio do qual a Compesa disponibiliza unidades da empresa para receber o óleo descartado. “Para isso, disponibilizamos coletores em espaços nas lojas de atendimento e em locais onde promovemos atividades externas para que a população possa descartar de forma correta o óleo de fritura, que deve ser acondicionado em garrafas PET”, explicou o gerente de Gestão Ambiental da Compesa, Haroldo Torquato. A Compesa mantém 16 pontos de coleta na Região Metropolitana do Recife e no interior, e pretende colocar outros pontos de coleta nas demais regiões do estado.

“Depois que o óleo de cozinha é descartado e esfria, a substância que era líquida vira um bloco sólido capaz de se fixar nas tubulações. Com o passar do tempo, o acúmulo de gordura só cresce, o que vai reduzindo o espaço para a passagem do esgoto até provocar a completa obstrução do encanamento”, explicou o gerente de operações da BRK em Pernambuco, Adriano Barbosa.

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pernambuco
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Thiago Lima

Thiago de Lima Silva, natural de Salgueiro-PE, tem 31 anos. Iniciou no Rádio aos 17 anos de idade.

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