Instituto Igarapé reforçou a importância do MPPE junto à instituição e à pesquisa
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebeu o Instituto Igarapé, no dia 28 de janeiro, na Sede das Promotorias da Capital, no bairro de Santo Amaro. A reunião teve como objetivo apresentar as diretrizes gerais da atuação do Instituto no programa estadual Juntos Pela Segurança, bem como definir o alinhamento estratégico para a atuação do Instituto junto ao Ministério Público.
Participaram do encontro o Coordenador do Grupo de Atuação Especial da Execução Penal e coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) de Defesa Social, Promotor de Justiça Francisco Ortêncio de Carvalho; os coordenadores do CAO Criminal, Antonio Arroxelas; do CAO Infância e Juventude, Aline Arroxelas; do CAO Educação, Isabela Bandeira; o assessor técnico da Procuradoria-Geral de Justiça, Promotor de Justiça Helder Limeira; e o Corregedor-auxiliar do MPPE, Promotor de Justiça Francisco Edilson de Sá Júnior. No encontro, o Instituto Igarapé apresentou seus eixos de atuação e como planeja contribuir junto à política de segurança do estado.
Nesse primeiro momento, a entidade deverá desenvolver pesquisa sobre os egressos do sistema penitenciário pernambucano, visando entender quais os condicionantes que contribuem para a sua reincidência delitiva e retorno ao sistema prisional ou para sua ressocialização na comunidade, bem como identificar dados sobre a participação no mercado de trabalho e a conclusão do ensino básico por essas pessoas.
“Uma vez cumprida a pena, é preciso que a pessoa seja reinserida na sociedade. E como se dá essa reinserção e seu mapeamento? É isso que o Instituto irá responder. Para isso, os pesquisadores farão o estabelecimento de uma linha de pesquisa, cujos parâmetros e indicadores estão sendo construídos. Dessa forma, o Instituto Igarapé tem o papel de buscar uma metodologia, no primeiro momento, quantitativa e, no segundo momento, qualitativa para entender o fenômeno e, na sequência, trazer as respostas”, ressaltou Francisco Ortêncio.
A coordenadora do CAO Infância e Juventude, Promotora de Justiça Aline Arroxelas, também ressaltou a importância de a pesquisa ter atenção às características do sistema socioeducativo, uma vez que muitos adolescentes que passaram por esse sistema, quando adultos, também terminam por cumprir medidas restritivas de liberdade no sistema prisional.
Já a coordenadora do CAO Educação, Promotora de Justiça Isabela Bandeira, destacou o acesso ao ensino como um dos fatores primordiais para a ressocialização.
Por fim, “o Instituto Igarapé reforçou a importância do MPPE junto à instituição e à pesquisa, já que o papel do Ministério Público é acompanhar como o Estado implementa sua política de segurança, a fim de verificar a eficácia dessas medidas”, concluiu Francisco Ortêncio.