Produção científica coloca docente da Univasf entre os mais influentes do mundo na área de Ciência Animal e Veterinária
Confira!
O professor Maurício Horta, do Colegiado de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), está entre os 2% de cientistas mais relevantes do mundo na área de Ciência Animal e Veterinária, segundo o ranking 2025 da plataforma internacional Research.com. O docente ocupa a 84ª colocação no Brasil, mantendo a posição alcançada em anos anteriores.
O levantamento foi elaborado a partir de dados das bases OpenAlex e CrossRef, entre outras fontes reconhecidas, que asseguram ampla cobertura de publicações e citações científicas. As métricas consideraram informações coletadas em 27 de novembro de 2024. A classificação dos pesquisadores é definida pelo D-index (Discipline H-index), indicador que avalia exclusivamente publicações e citações dentro da área de atuação, oferecendo uma análise mais precisa do impacto e da relevância da produção científica.
“Fiquei muito feliz e honrado em fazer parte desse seleto grupo de pesquisadores mais influentes na Medicina Veterinária. Me sinto orgulhoso de continuar realizando pesquisa de qualidade na região, apesar das dificuldades enfrentadas por pesquisadores no país”, afirmou o professor Maurício Horta ao comentar o resultado.
As principais linhas de pesquisa coordenadas por Horta envolvem estudos epidemiológicos de agentes transmitidos por vetores no Semiárido, doenças zoonóticas em animais domésticos e silvestres, além do diagnóstico sorológico e molecular de agentes parasitários e infecciosos. Esses estudos têm contribuído para o avanço do conhecimento científico e para o enfrentamento de doenças que afetam tanto a saúde animal quanto a saúde pública.
O professor destaca que o resultado alcançado no ranking é fruto do trabalho coletivo e da dedicação dos estudantes e parceiros do Núcleo de Estudos em Zoonoses do Vale do São Francisco (Nezoon), grupo de pesquisa que coordena na Univasf, e da Liga Acadêmica de Medicina Veterinária Preventiva (Lamvep), criada recentemente e responsável por ampliar o alcance das pesquisas por meio de ações de extensão.
O docente acrescenta que o reconhecimento também evidencia a importância das colaborações e do suporte institucional à pesquisa. “As parcerias com pesquisadores de diversas universidades de referência no Brasil têm sido fundamentais, assim como o apoio do CNPq, que manteve a bolsa de produtividade, essencial para custear parte das atividades científicas desenvolvidas”, ressaltou.
Para o pesquisador, a visibilidade proporcionada pelo ranking é essencial para a continuidade e o fortalecimento das pesquisas na Univasf. “O reconhecimento externo é importante para atrair novos integrantes aos grupos de pesquisa e extensão. Demonstra que é possível produzir ciência de qualidade, com impacto nacional e internacional, a partir do Semiárido brasileiro”, concluiu Horta.
