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Já consolidado no calendário cultural, econômico, criativo e turístico de Petrolina e região, o Festival Aldeia do Velho Chico se prepara para ocupar territórios entre os dias 8 e 24 de agosto. A iniciativa, realizada pelo Sesc, chega a 21ª edição, contará com aproximadamente 100 atividades e espera receber cerca de 10 mil pessoas durante a programação, que conta com opções gratuitas ou a preços populares.
“Há 20 anos, realizamos o Aldeia e, apesar de liderarmos a realização, é um projeto coletivo e fundamental para o fortalecimento da economia criativa local. A adesão dos artistas, dos espaços que sediam atividades e, principalmente, o engajamento do público reafirmam a potencialidade cultural da região”, afirma Bernardo Peixoto presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco. Serão 16 dias consecutivos de ações que ultrapassam o espaço da unidade e chegam a outros locais que dialogam com o fortalecimento de territorialidades e vínculos, escutas e trocas com agentes fazedores culturais e aproximação com a população, que também é protagonista.
Neste ano, o espectro dos objetivos do Aldeia se amplia para refletir a importância e atuação de produções culturais diante das urgências climáticas. “A partir de temas como sustentabilidade, cosmo-percepções e manifestações climáticas, o festival convida o público a um diálogo sensível e crítico sobre nosso papel no mundo e a construção de novas narrativas diante das crises ambientais atuais”, reforça André Brandão, professor de Artes do Sesc Petrolina e curador da iniciativa, que contará com ações de responsabilidade ambiental.
A programação é composta por exposições, formações, intervenções urbanas, espetáculos, shows, performances, lançamento de livros, debates e rodas de conversas. Entre os nomes confirmados, estão a atriz Tereza Seiblitz, que trará seu primeiro monólogo “Carangueja”; a cantora e vencedora do Grammy Latino 2023, Xênia França, a escritora e ativista indígena, Geni Núñez; e a cantora e compositora Mãeana.
ABERTURA – A 21ª edição do Festival Aldeia do Velho Chico vai começar às 14h, no Teatro Dona Amélia, com a Mostra Pedagógica das Oficinas das Escolas Municipais, com apresentação de produções dos alunos e alunas, seguida da concentração do Cortejo Abre Alas para o Velho Chico. O momento terá a Banda Marcial Águia Dourada, as quadrilhas juninas Majestade e Explode Coração, Baque Opará e 2º Troca e Cola com o Nave: Encontro de Sticker. Em seguida, juntam-se ao grupo os Caretas (Santana do Sobrado/BA), Bloco Sesquinho, Careta Menina (Petrolina/Juazeiro -PE/BA), Núcleos de Arte do Sesc e Grupo Novo Horizonte e Frevuca (Petrolina/PE), que partem para desfile pelas ruas.
Às 17h, a Porta do Rio vai sediar o Mercado Cultural e Feira Colaborativa Bazar Collab e, às 18h, a Saudação ao Velho Chico terá a presença do Reisado da Mata de São José (Orocó/PE), Boi Carranca (Juazeiro/BA), Reisado do Lambedor (Lagoa Grande/PE), Samba de Véio da Ilha do Massangano (Petrolina/PE) e Coco Trupé (Arcoverde/PE).
Quem encerra o primeiro dia, às 21h, do Aldeia é a Casa Cores Ballroom, com Zoe Luiza (Salvador/BA) e convidados com apresentação musical de DJ Rhuanzito (Petrolina/PE). Todas essas atividades são gratuitas, exceto os shows, que custam R$ 15 para comerciários e dependentes e R$ 30 para demais públicos. Toda a programação do Festival já está disponível. Já os ingressos podem ser adquiridos no https://eventos.sescpe.com.br/eventos/ ou presencialmente uma hora antes de cada atividade.
MARATONA – Um dos destaques do Festival é a intensa e plural programação de encerramento. No sábado (23), com o Virarte, a população poderá participar de atividades das 13h até 1h, na madrugada do domingo, no Sesc. O dia terá, entre as atividades, Coco Barra da Saia e Samba de Malê (Juazeiro/BA), Arena Geek, Grafite no Tapume, espetáculo Circo Science: Do Mangue ao Picadeiro (Escola Pernambucana de Circo -Recife/PE), apresentação “Ryan canta Chico Science e Nação Zumbi” (Petrolina/PE), Batalha de Tag’s com MC Bacuri da Mata (Juazeiro/BA) e do Conhecimento, espetáculo “É a Periferia” e TATUDOBREGA, da Cia. de Dança do Sesc Petrolina (Petrolina/PE). O encerramento fica com o show de Amun Há (Recife/PE).
No domingo (25), será a vez da terceira edição do Festival Gira Mundo, no Ilê Asé Ominkayodé, das 13h às 20h. A iniciativa terá participação do Samba no Alpendre – Grupo de Ogans do Ilê Asé Ominkayodé (Juazeiro/BA), de Véio do Rodeadouro (Juazeiro/BA), de Véio do Massangano (Petrolina/PE), Afoxé Filhos de Zaze (Juazeiro/BA), show “Mandinga”, de Daniel Qixabeira (Feira de Santana/BA), Omo Obá (Salvador/BA) e as performances “Nego D’água”, com André Vitor Brandão (Petrolina/PE), “Agô: Para saudar e agradecer”, com Camila Yasmine (Petrolina/PE).
FORMAÇÕES – Nesta edição, o Sesc vai oferecer 14 oficinas culturais, a partir do dia 2 de agosto. São formações de linguagens diversas, como música, artes visuais e dança, que vão acontecer em espaços descentralizados. O primeiro tema é “Criação de Esculturas em Madeira”, com Fredson Adjar e Carina Lacerda, dias 2 e 3, na Comunidade Quilombola do Lambedor, com participação gratuita. A partir do dia 5, também acontecem mais opções, como oficina de artes, vogue, residência artística, de produção cultural, de elaboração de projetos, entre outros.
CENA GASTRÔ – o fortalecimento do setor gastronômico também é pauta do Festival, que neste ano contará com sete estabelecimentos no circuito. São cafés, sorveterias e restaurantes participantes, que criaram menu especial para acompanhar a programação: Oxe Vinhos, no Centro de Petrolina, Galeria O Casarão, Iatí Sorveteria Artesanal, Canto Café Bistrô e Café de Bule, ambos no Centro de Petrolina, além do Cafeto Café e Gelato, na Vila Eduardo, e Restaurante Duchef, na Vila Mocó.